Aeroporto Internacional de Salvador

 

A regulamentação dos serviços civis de navegação aérea, no Brasil, foi feita pelo Decreto nº 16.983, de 22 de julho de 1925.

A empresa francesa fundou a subsidiária Companhia Brasileira de Emprehendimentos Aeronauticos, que recebeu uma concessão, pelo Decreto nº 17.055, de 1º de outubro de 1925, para operar uma linha aérea entre Recife e Pelotas, passando por Salvador, Caravelas e outras cidades. Poderia transportar passageiros, cargas e malas postais.

Em 9 de março de 1927, a própria Compagnie Générale d'Entreprise Aéronautiques recebeu autorização do Ministério da Aviação e Obras Públicas para realizar tráfego aéreo em território brasileiro. A empresa francesa tornou-se a Compagnie Générale Aéropostale e, em 1932, fundiu-se com outras empresas para formar a Air France. Naquela época, os franceses construíram onze campos de pouso no Brasil

De 1930 a 1937, o serviço de correio do Graf Zeppelin operou na Bahia, através do Serviço Aereo Transatlantico Zeppelin - Condor. As malas postais eram baixadas no campo de pouso, sem atracamento da aeronave. A partir de abril de 1936, o dirigível Hindeburg também operou aqui, até antes de seu fatídico desastre, em 6 de maio de 1937.

Esse campo de pouso de Ipitanga passou também a ser usado também pela Companhia Aeropostal Brasileira.

Em 1939, com o início da II Guerra Mundial, os franceses deixaram as instalações. Em 1941, o aeroporto foi reconstruído pela Panair do Brasil, com duas pistas, para dar apoio aos aliados. Após a Guerra, as pistas passaram ao controle do Ministério da Aeronáutica, hoje, é parte da Base Aérea de Salvador. Alguns serviços continuaram com a Panair do Brasil.

Em 1949, o Aeródromo de Santo Amaro do Ipitanga foi reestruturado para permitir a crescente movimentação de passageiros e cargas. Em 1955, passou a se chamar Aeroporto Dois de Julho. Recebeu o código SSA (IATA Code). Nos anos seguintes, outras ampliações e reformas foram executadas. Em 1984, o antigo terminal de passageiros foi demolido, dando lugar a um outro maior e mais moderno.

Foi reformado em 2000 e ampliado em 2013. Em março de 2017, o Aeroporto foi concedido ao grupo francês Vinci Airports, por 30 anos, e passou a se chamar Salvador Bahia International Airport. Foi o primeiro aeroporto brasileiro a ter seus terminais supridos com energia solar. Em 2019, foi reconhecido pela ANAC como o mais sustentável aeródromo do Brasil. Atualmente é um dos mais modernos da América do Sul.

Por Jonildo Bacelar

 

A Baía de Todos os Santos foi provavelmente o primeiro "campo de pouso" de Salvador. Em 1923, o Desfile de Dois de Julho foi fotografado por hidroaviões do Comando de Defesa Aérea do Litoral, criado em novembro de 1922. No Brasil, Centros de Aviação Naval foram criados pelo litoral. O primeiro desses foi o do Rio de Janeiro, criado em novembro de 1921, mas a aviação naval brasileira começou em 1916, durante a Primeira Guerra Mundial, com operações de patrulha do litoral com hidroaviões estadunidenses Curtiss F, chamados de aerobotes.

Em 1925, ainda quando Lauro de Freitas era o distrito de Santo Amaro de Ipitanga, do município de Salvador, a empresa francesa Compagnie Générale d'Entreprise Aéronautiques, antiga Société des Lignes Latécoère, construiu um campo de pouso próximo do local do atual Aeroporto. A empresa francesa começou a realizar voos experimentais, no Brasil, em janeiro de 1925, transportando jornais e correspondências.

 

Salvador

 

A bela alameda de bambus, no acesso viário ao Aeroporto, existente desde o final dos anos '40. O bambuzal foi mandado plantar pelo primeiro comandante brasileiro da Base Aérea, após ser devolvida pelos Estados Unidos.

Embaixo, a entrada das duas pistas ou túneis do bambuzal.

 

 

Salvador

 

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Bambu

 

 

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Aeroporto Internacional de Salvador

(foto antiga)

 

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O avião Breguet 14 F-ALXE das Lignes Latécoère, nos tempos pioneiros da aviação no Brasil.

 

 

 

 

 

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